Serenidade
- Rosane Abude
- 14 de mai. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de mai. de 2024
Serenidade foi um sentimento percebido
Durante horas nas margens do lago ter dormido
Apenas o grito de uma ave me despertou
E a minha consciência se iluminou
Vivi anos com medo e insegura
Dentro de casa e na rua
Viver com medo é o “normal” do meu povo
Que parece estar anestesiado feito um louco
Lutei anos para minha terra se transformar
Mas os homens de colarinho branco só querem sugar
Crianças, jovens e velhos a penar
E os adultos a se digladiar
Nunca me conformei com essa situação
Já que a minha sensibilidade guiava a razão
Sonhava com um mundo cor-de-rosa
Sem dor, injustiça e fome, apenas poesia e prosa
Meus filhos foram lá descobrir e
Saber de Vancouver me fez sorrir
Descobri a liberdade de ir e vir
No simples ato de me abrir
Por essas terras cor-de-rosa eu andei
E encontrei a serenidade que nunca vivenciei
Vivi, chorei, dancei e me animei
Achei o meu Porto seguro, que sempre sonhei

Quem sou eu?
Mulher independente, madura, mãe de dois filhos incríveis, professora de Yoga, que adora ter uma vida saudável, tranquila e amo me expressar através da escrita.
Ler e escrever preenchem a minha alma e dar cor a minha vida.
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