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Por que entender a presença do Yoga na ciência?

  • Foto do escritor: Claudia Poletto
    Claudia Poletto
  • 23 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Geralmente quando pensamos em ciência, vem a nossa mente uma série de imagens como: um(a) cientista vestindo um jaleco branco, laboratórios com vários tubos de ensaio cercados por microscópios, ou ainda, um foguete indo ao espaço. Todas elas reforçam a ideia de que a ciência faz parte da história e dos avanços na contemporaneidade, não há como nos desvencilhar dela. Basta pararmos para pensar que esse e-mail, é resultado direto do conhecimento técnico e científico de muitos que se dedicaram a operacionalizá-lo.


O yoga não escapou do escrutínio da ciência e por que isso aconteceu?


Para responder essa pergunta, precisamos compreender que há todo um processo histórico atravessado de contextos e justificativas como em qualquer outro fenômeno sócio-técnico-cultural, e isso a História da Ciência faz com muita maestria, pois percebemos como as coisas se tornaram o que são.


A partir do século XIX, com toda efervescência científica da época e o aparecimento/fortalecimento de diversos campos disciplinares como a Psicologia, Física Quântica ou Sociologia, o yoga passava por um processo de "descobrimento" científico pela peculiaridade de suas técnicas psicofísicas. Somado a isso, ele também era posicionado como um elemento identitário contra a influência colonial britânica na Índia.


Como yogis e yoginis podiam permanecer inertes horas a fio em meditações sem acarretar prejuízos ao corpo? Como alguns destes indivíduos podiam controlar batimentos cardíacos? Que treinamento corporal era aquele que trazia novas posições físicas nada usuais e ritmos respiratórios com longas pausas? Por que estas pessoas conseguiam extrapolar os cinco sentidos, aguçando percepções extra sensoriais (ESP)? Se a ciência sempre foi movida por perguntas, certamente o yoga apresentava uma série delas ainda incógnitas. Uma das principais bandeiras indagativas levantadas pela ciência foi a estreita relação entre a mente e o corpo, a qual o yoga advogava fortemente há milhares de anos.


Nesta busca de entender o "porquê" do yoga operar transformações - internas e externas - no ser humano, a ciência começou a se aproximar dele e nunca mais o abandonou desde o século XIX.


Hoje, no século XXI, somos cercados por milhares e milhares de pesquisas científicas que abordam o yoga. São estudos tanto das Ciências da Saúde (Biomedicina), quanto das Ciências Sociais e Humanidades. Até na Engenharia Elétrica, pasmem, é possível encontrar alguns diálogos com o yoga. Sem falar da Neurociência, que se tornou um campo muito importante para o yoga e que ambos vêm se beneficiando mutuamente.


Quando estudamos a presença do yoga na ciência, não estamos trocando os Sutras de Patanjali ou Hatha Yoga Pradipika pelos artigos científicos, mas a proposta é ampliar o nosso horizonte buddhico sobre o próprio yoga, tendo a ciência como uma aliada e não opositora.

 

Assim, caso queira se aprofundar em seus estudos, deixo o convite para se inscrever no curso online do YOGA e CIÊNCIA onde poderá ter acesso a:

  • Conceituações de yoga e ciência;

  • Processos históricos do yoga na ciência;

  • Como e onde estudar artigos científicos;

  • Iniciativas acadêmicas com yoga;

  • Epistemologia do yoga através de um mergulho à Chitta (mente e consciência) e os programas de yoga aplicados em pesquisas científicas.

Tem certificado internacional e ao se inscrever, o seu acesso é vitalício e terá suporte didático diretamente comigo, aliás, muitos alunos(as) tiveram acompanhamento e interlocução para projetos de pesquisa e de impacto social.


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